terça-feira, 30 de julho de 2013

Projeto Folclore Potiguar



1. APRESENTAÇÃO

Folclore é...  “a cultura do popular tornada normativa pela tradição...” Câmara Cascudo,1980


            O Projeto Folclore tem como objetivos resgatar o valor da cultura popular; propiciar ao aluno o conhecimento das diversas manifestações folclóricas, inclusive as de sua cidade; proporcionando, assim, o reconhecimento da importância cultural do folclore. O Projeto será desenvolvido através de pesquisas feitas pelos próprios alunos e terá sua culminância com as apresentações das pesquisas e uma gincana. Na apresentações das pesquisas teremos exposição de brinquedos populares, desafio de adivinhas e  apresentações de danças, músicas e brincadeiras folclóricas. Na gincana será desenvolvido um jogo de perguntas e respostas ou tarefas referente  aos conteúdos pesquisados por  cada grupo, com o objetivo de incentivar o aluno  a estudar os conteúdos pesquisados.  


2. JUSTIFICATIVA
                                                                       “Não amamos aquilo que desconhecemos”.                                                                                                     Deífilo Gurgel, 1999

Decidimos desenvolver este projeto, para revelar o universo fabuloso do folclore Potiguar, visando resgatar as tradições folclóricas, propiciando o conhecimento das diversas manifestações folclóricas; proporcionando, assim, o reconhecimento da importância cultural do folclore, objetivando que se adote uma atitude de valorização à cultura local. Estamos convencidos de que será através da educação que se fará o resgate dessas tradições, não só pelo seu estudo sistemático, mas, sobretudo, pela observação, “ao vivo”, de suas mais vibrantes e diversificadas manifestação, na sala de aula.  A razão maior deste projeto é revelar o Folclore Potiguar aos que o desconhecem e que, através deste possam descobri-lo e, com ele, maravilhar-se e assim  respeita-lo.

3. OBJETIVOS

·         Resgatar os valores culturais do nosso povo, através da valorização da vida simples, da inocência, pureza e sabedoria do FOLCLORE;
·         Pesquisar a importância e a influência do FOLCLORE na educação;
·         Resgatar o FOLCLORE POTIGUAR;
·         Favorecer a integração social do grupo;
·         Desenvolver a expressão artística e corporal;
·         Socializar todos os integrantes da comunidade escolar através da troca de idéias e experiências.

4. PARTICIPANTES

·         Os Profissionais de Educação e os discentes da Escola.

5. METODOLOGIA
O projeto prevê três etapas de desenvolvimento:                                                                        

a)  As pesquisas feitas pelos discentes: 
Orientação aos discentes sobre a realização da pesquisa; Orientação aos discentes sobre  as formas de apresentar os resultados das pesquisas;  As pesquisas devem ser bibliográfica, utilizando materiais escritos; e através de entrevistas, com artistas populares.                                           

b) A culminância: Apresentação dos resultados das pesquisas:
Orientação sobre a culminância: Exposição   de brinquedos populares, desafio de adivinhas, apresentações de danças, músicas e brincadeiras folclóricas; Cada turma deverá, coletivamente, junto com outras turmas, preparar uma forma de apresentação, de acordo com o(s) tema(s) específicos pesquisados.
c) Gincana do conhecimento folclórico:
A Gincana envolverá um jogo de perguntas e respostas ou tarefas referente  aos conteúdos pesquisados por  cada grupo,  os professores  organizarão as perguntas e as tarefas sobre os conteúdos pesquisados  de forma lúdica, com a pretensão e tornar o ambiente escolar mais agradável e instigante, a fim de que a aprendizagem se dê de forma divertida e prazerosa.  Todos os alunos  deverão participar da gincana, pois este trabalho objetiva incentivar os estudantes a desenvolver o hábito de estudar os conteúdos pesquisados. As tarefas serão desenvolvidas em grupos visando promover a integração entre os alunos e a valorização do estudo. O grupo que responder mais perguntas ganhará a gincana.

Cada turma, dividida em quatro grupos, pesquisará um tema relacionado às manifestações folclóricas.
Grupo 1                
Literatura popular Linguagem popular            Provérbios                          Adivinhas                            Formulas de Fiados             Conto popular                       Romanceiro                         Cordel e viola
Grupo 2-            Festas e Danças             folclóricas          
Grupo 3 Artesanato      Culinária     
Medicina popular  

Grupo 4                    Folclore Infantil           -Brinquedos de João Redondo –Acalantos –jogos populares –cantigas de rodas –parlendas – brinquedos e brincadeiras populares.
(Divisão segundo Deífilo Gurgel, 1999).

Sugestões de apresentações:                                                                                                       
Grupo 1 - Literatura popular                                                                                           
·         Realização de um desafio de advinhas;
·       Exposição de cartazes com Provérbios e formulas de Fiados;
·       Recital de cordel e viola;
Grupo 2 - Festas e Danças  folclóricas          
·        Apresentação de danças Folclóricas.
Grupo 3  -Artesanato -Culinária  - Medicina popular 
·        Exposição sobre a Medicina Popular e seus elementos: plantas, xaropes, chás caseiros;
·        Exposição e degustação de comidas;
·        Exposição de peças de Artesanato.
Grupo 4 - Folclore Infantil          
·        Exposição de brinquedos folclóricos (pião, cavalo de pau. peteca, cata-vento, marionetes, bonecas de pano, papagaio, carrinho de rolimã, caminhão de madeira, bola de meia, etc;
·        Apresentação de brincadeiras populares, Brinquedos de João Redondo, jogos populares cantigas de rodas;
·        Exposição de cartazes com parlendas.
OBS: . Os discentes deverão participar ativamente das apresentações folclóricas.

6. RECURSOS NECESSÁRIOS

Materiais necessários para a realização do Projeto Folclore:
·        Para a Pesquisa                                                                                                              
Materiais escritos sobre o tema, livros, revistas, jornais, entre outros.

·        Para a apresentação                                                                                                                 
 10 folhas de papel madeira
         10 marcadores permanente de cores variadas
           10 cartolinas brancas
           08 rolos de fita adesiva
           100 impressão
           100 copias
           6 mesas para as exposições
           1 equipamento de som (caixa e microfone)

7. BIBLIOGRAFIA

CASCUDO, Luis da Câmara. Folclore do Brasil. 2ª ed. Fundação José Augusto, Natal, 1980.

GURGEL, Deífilo. Espaço e Tempo do Folclore Potiguar. Prefeitura de Natal. Natal/RN, 1999.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

MITO E FILOSOFIA

A ORIGEM DA PALAVRA FILOSOFIA:

A palavra filosofia é grega. É composta por outras duas: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.
Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber.
Assim a filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura o respeita.

O PAPEL DOS MITOS NA FILOSOFIA

Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral. 

Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais.

Entendendo a Mitologia Grega. 

Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.


Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga era
- Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : rtemis ou Hércules e Aquiles
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo : Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas. 

figura da mitologia grega

O minotauro é um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.

Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido. 

Deuses gregos

De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos. Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis. 

Conheça os principais deuses: gregos : 

Zeus – deus de todos os deuses, senhor do Céu.

Afrodite – deusa do amor e da beleza.

Poseidon – deus dos mares 

Hades – deus dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.

Hera – deusa dos casamentos e da maternidade.

Apolo – deus da luz e das obras de artes.

Artemis – deusa da caça.

Ares – divindade da guerra..

Atena – deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas

Hermes – divindade que representava o comércio e as comunicações

Hefestos – divindade do fogo e do trabalho. 


PARA RESPONDER:

1) Qual a importância dos mitos na Grécia Antiga? 

2) Em nossa sociedade hoje como são explicados os fenômenos da natureza ou acontecimentos históricos?

3) Qual a relação que há entre os mitos e a filosofia?

Importante: A atividade abaixo deve ser registrada no caderno de filosofia para ser dado o visto na próxima aula.

1) Leia sobre o mito de Pandora e responda: Qual lição quis ensinar este mito?

A CAIXA DE PANDORA 
Segundo a mitologia grega, Prometeu criou o homem de argila e surrupiou a chama sagrada do Deus Sol (Hélio) para lhe dar um sopro de vida. A intenção era dar origem a um ser que ajudaria sua mãe Gáia (terra). Sob as ordens de Zeus, Prometeu foi retido e condenado a ficar acorrentado no alto de uma montanha, lugar aonde todos os dias um corvo gigante vinha comer-lhe as vísceras, essas, eram regeneradas à noite, ficando assim condenado a sentir dores por toda a eternidade. 
Mas antes de ser preso ele deixou com seu irmão Epmeteu uma caixa que continha todos os males que poderiam enlouquecer o homem, pedindo-lhe que não permitisse ninguém se aproximar dela. 
Quando os homens começaram a devastar a Terra e, com intuito de castigá-los, os deuses se reuniram e criaram a primeira mulher, deram a ela o nome de Pandora e a incumbiram de seduzir Epmeteu e abrir a caixa. (Neste período os deuses não moravam no Olimpo, mas em cavernas). Depois que seduziu Epmeteu, eles se amaram, então ele caiu em sono profundo. 
Foi quando Pandora se aproximou da caixa e a abriu, dela saiu males como doenças, mentira, velhice, inveja, guerra, morte, foi tão assustador que ela teve medo e fechou a caixa antes que saísse o último dos males (o mal que acabaria com a esperança).

O que é um mito?
Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de trabalho, das raças, das guerras, do poder, etc.). 
A palavra mito vem do grego, mythos, e deriva de dois verbos: do verbo mytheyo (contar, narrar, falar alguma coisa para outros) e do verbo mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar). Para os gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, por que confiam naquele que narra: é uma narrativa feita em publico, na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador. 



Quem narra o mito?
O poeta-rapsódio . Quem é ele? Por que tem autoridade? Acredita-se que o poeta é um escolhido dos deuses, que lhe mostram os acontecimentos passados e permitem que ele veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa transmiti-la aos ouvintes. Sua palavra – o mito – é sagrada porque vem de uma revelação divina. O mito é, pois, incontestável e inquestionável. 

Quais são as diferenças entre a filosofia e mito? 
1. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A filosofia, ao contrario, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são. 
2. O mito narrava a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais e personalizadas, enquanto a filosofia, ao contrario, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais. O mito fala em Urano, Ponto e Gaia; a filosofia fala em céu, mar e terra. O mito narra à origem dos seres celestes (os astros), terrestres (plantas, animais, homens) e marinhos pelos casamentos de Gaia com Urano e Ponto.A filosofia explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos – úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar.
3. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A filosofia, ao contrario, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; alem disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos.

1)Quais as diferenças entre mito e filosofia?Cite-as.

2) Quem narra o mito?Explique.

Importante: esta atividade deve ser registrada no caderno de filosofia para ser vistada na próxima aula.

Pesquise e registre no caderno como o mito narra a origem do mundo e de tudo o que nele existe. ( em no minimo 8 linhas)




O DECLÍNIO DOS MITOS

Na história do pensamento ocidental a filosofia nasce na Grécia entre os séculos VI e VII a.C., promovendo a passagem do saber mítico (alegórico) ao pensamento racional (logos). Essa passagem ocorreu, no entanto, durante longo processo histórico, sem um rompimento brusco e imediato com as formas de conhecimentos utilizadas no passado. De fato, durante muito tempo os primeiros filósofos gregos compartilharam de crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizava a filosofia.
O momento que se afirma a utilização do logos ( a razão) para resolver os problemas da vida está vinculado ao surgimento da pólis, cidade-Estado grega.
A pólis foi uma nova forma de organização social e política desenvolvida entre os séculos VIII e VI a.C. Nela, eram os cidadãos que dirigiam os destinos da cidade. Como criação dos cidadãos, e não de deuses, a pólis estava organizada e posia ser explicada de forma racional, isto é, de acordo com a razão.

RESUMO DE FILOSOFIA


1)Desde os primórdios da humanidade o mito está presente, a respeito desse conhecimento pode-se afirmar que:
 mito fixa a narrativa no passado;
mito não se importa com contradições, com o fabuloso e o incompreensível; a autoridade é posta na confiança religiosa no narrador;
mito narra a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais e personalizadas.

2) Sobre a filosofia podemos afirma:
filosofia trata de problematizar o porquê das coisas de maneira universal, isto é, na sua totalidade;Buscando estruturar explicações para a origem de tudo nos elementos naturais e primordiais;
filosofia não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis; exige explicação coerente, lógica e racional.

3)Quais as condições históricas, políticas e sociais que permitiram o surgimento da filosofia?
As viagens marítimas  que permitiram aos gregos a desmistificação do mito;
O surgimento da vida urbana e a invenção da moeda;
A invenção da política, do calendário e da escrita alfabética.

4)O que caracteriza a filosofia pré-socrática?
A filosofia  pré-socrática é caracterizada pela preocupação em perguntar e compreender a natureza do mundo;
Queria entender a origem, aquilo que originou todas as coisas, o princípio delas;
Os filósofos pré-socráticos são divididos em escolas do pensamento: Escola Jônica, Escola Itálica, Escola Eleática, Escola Atomística; de acordo com o local e problemas discutidos por seus pensadores;

5) A Reflexão Filosófica não é qualquer reflexão, ela tem suas exigências. Dermeval Saviani aponta três exigências para que possamos caracterizar uma reflexão como filosófica, são elas:
Radical que dizer que precisamos ir na raiz do problema, aprofundar na questão;  
Rigorosa quer dizer que precisas ser sistemática, organizada, precisamos organizar a questão;         
De Conjunto significa que temos que pensar na questão como um todo, não podemos fazer uma análise parcial da questão;


6) “Não é possível aprender qualquer filosofia;[ ... ]só é possível aprender a filosofar, ou seja, exercitar o talento da razão, fazendo-a seguir os seus princípios universais em certas tentativas filosóficas já existentes, mas sempre reservando à razão o direito de investigar aqueles princípios até mesmo em suas fontes, confirmando-os ou rejeitando-os.” O que Kant, filósofo alemão, quis afirmar com esta citação:
Que mesmo estudando o pensamento dos grandes filósofos, você mesmo deve aprender a filosofar;
 Que se deve refletir por si próprio, e confirmar ou rejeitar as ideias e os conceitos com os quais se depara;
Que a  filosofia é sobretudo a experiência de um pensar e questionar permanente.

7)Ao ler essa passagem, "só sei que nada sei", a máxima socrática, podemos entender que:
Sócrates não está voltado para si mesmo como um pensador alheio ao mundo, e sim na praça pública;
Seu conhecimento não deriva de um saber acabado, porque é vivo e em processo de se fazer, tendo por conteúdo a experiência cotidiana;
Guia-se pelo princípio de que nada sabe e, dessa perplexidade primeira, inicia a interrogação e o questionamento de tudo que parece óbvio.

ATIVIDADE DE FILOSOFIA

I – Marque (C) nas alternativas certas e (E) nas erradas,

1)Desde os primórdios da humanidade o mito está presente, a respeito desse conhecimento pode-se afirmar que:
A(   mito fixa a narrativa no passado;
B(   )mito se preocupa em explicar como e porque, no passado, no presente e no futuro;
C(   )mito não se importa com contradições, com o fabuloso e o incompreensível; a autoridade é posta na confiança religiosa no narrador;
D(   )mito narra a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais e personalizadas.

2) Sobre a filosofia podemos afirma:
A(   )filosofia trata de problematizar o porquê das coisas de maneira universal, isto é, na sua totalidade;
B(   ) Buscando estruturar explicações para a origem de tudo nos elementos naturais e primordiais;
C(   )filosofia  narra a origem através de genealogias, não se importa com contradições, com o fabuloso;
D(   )filosofia não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis; exige explicação coerente, lógica e racional.

3)Quais as condições históricas, políticas e sociais que permitiram o surgimento da filosofia?
A(   )As viagens marítimas  que permitiram aos gregos a desmistificação do mito;
B(   )A crença nos mitos
C(   ) O surgimento da vida urbana e a invenção da moeda;
D(   )A invenção da política, do calendário e da escrita alfabética.

4)O que caracteriza a filosofia pré-socrática?
A(   ) A filosofia  pré-socrática é caracterizada pela preocupação em perguntar e compreender a natureza do mundo;
B(   )Queria entender a origem, aquilo que originou todas as coisas, o princípio delas;
C(  )Os filósofos pré-socráticos são divididos em escolas do pensamento: Escola Jônica, Escola Itálica, Escola Eleática, Escola Atomística; de acordo com o local e problemas discutidos por seus pensadores;
D(   ) narra a origem através de genealogias, não se importa com contradições, com o fabuloso.

5) A Reflexão Filosófica não é qualquer reflexão, ela tem suas exigências. Dermeval Saviani aponta três exigências para que possamos caracterizar uma reflexão como filosófica, são elas:
A( )Radical que dizer que precisamos ir na raiz do problema, aprofundar na questão;    
B( )Rigorosa quer dizer que precisas ser sistemática, organizada, precisamos organizar a questão;           
C(   )De Conjunto significa que temos que pensar na questão como um todo, não podemos fazer uma análise parcial da questão;
D(    ) Mitológica, que  se preocupa em explicar como e porque, no passado, no presente e no futuro.

6) “Não é possível aprender qualquer filosofia;[ ... ]só é possível aprender a filosofar, ou seja, exercitar o talento da razão, fazendo-a seguir os seus princípios universais em certas tentativas filosóficas já existentes, mas sempre reservando à razão o direito de investigar aqueles princípios até mesmo em suas fontes, confirmando-os ou rejeitando-os.” O que Kant, filósofo alemão, quis afirmar com esta citação:
A(     )Que mesmo estudando o pensamento dos grandes filósofos, você mesmo deve aprender a filosofar;
B(     ) Que se deve refletir por si próprio, e confirmar ou rejeitar as ideias e os conceitos com os quais se depara;
C(     ) Que se deve apenas estuda as teorias filosóficas sem refletir;
D(     ) Que a  filosofia é sobretudo a experiência de um pensar e questionar permanente.

7)Ao ler essa passagem, "só sei que nada sei", a máxima socrática, podemos entender que:
A(    )Sócrates não está voltado para si mesmo como um pensador alheio ao mundo, e sim na praça pública;
B(    ) aceita o conhecimento como algo acabado do qual é detentor;
C(    )Seu conhecimento não deriva de um saber acabado, porque é vivo e em processo de se fazer, tendo por conteúdo a experiência cotidiana;
D(    )Guia-se pelo princípio de que nada sabe e, dessa perplexidade primeira, inicia a interrogação e o questionamento de tudo que parece óbvio.


FILOSOFIA - POLÍTICA

1) A política foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem.
                                      VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M. A cidadania ativa. São Paulo: Ática, 1996.
Nessa definição o autor entende que  a história da política está dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta.
Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história política?
A) A distribuição equilibrada do poder.
B) O impedimento da participação popular.
C) O controle das decisões por uma minoria.
D) A valorização das opiniões mais competentes.
E) A sistematização dos processos decisórios.

2) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.
                                                                                   MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.
No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante.
A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação dos servos
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe

3) A lei não nasce da natureza, junto das fontes frequentadas pelos primeiros pastores; a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidades incendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes que agonizam no dia que está amanhecendo.
                                                                   FOUCAULT, M. Aula de 14 de janeiro de 1976. In: Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
O filósofo Michel Foucault (séc. XX) inova ao pensar a política e a lei em relação ao poder e à organização social. Com base na reflexão de Foucault, a finalidade das leis na organização das sociedades modernas é
A) combater ações violentas na guerra entre as nações.
B) coagir e servir para refrear a agressividade humana.
C) criar limites entre a guerra e a paz praticadas entre os indivíduos de uma mesma nação.
D) estabelecer princípios éticos que regulamentam as ações bélicas entre países inimigos.
E) organizar as relações de poder na sociedade e entre os Estados.

4) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao:
a) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.
b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
c) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
d) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
e) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

5) Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas”.
VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania
A) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.
B) era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.
C) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.
D) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.
E) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.

FILOSOFIA - DEMOCRACIA

(ENEM 2012)
1) Na regulação de matérias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status das Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo, quanto ao aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como, por exemplo, a posição da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de segurança ou a delimitação das esferas pública e privada – em
tudo isso reflete-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da maioria.
HABERMAS, J. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.
A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que
A) a secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.
B) a reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão de uma cultura política nacional.
C) a coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de auto entendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento.
D) a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política nacional.
E) o desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou distintas convenções de comportamento, para compor a arena política a ser compartilhada.


2) É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Devese ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que
as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder.
MONTESQUIEU. Do Espirito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).
A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito
A) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.
B) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à conformidade às leis.
C) à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis.
D) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde que ciente das consequências.
E) ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo com seus valores pessoais.


3) Democracia: “regime político no qual a soberania é exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidadãos.”
                                                                                      JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Uma suposta “vacina” contra o despotismo, em um contexto democrático, tem por objetivo
A) impedir a contratação de familiares para o serviço público.
B) reduzir a ação das instituições constitucionais.
C) combater a distribuição equilibrada de poder.
D) evitar a escolha de governantes autoritários.
E) restringir a atuação do Parlamento.

FILOSOFIA - MITO

1) Quando Édipo nasceu, seus pais, Laio e Jocasta, os reis de Tebas, foram informados de uma profecia na qual o filho mataria o pai e se casaria com a mãe. Para evita-la, ordenaram a um criado que matasse o menino. Porém, penalizado com a sorte de Édipo, ele o entregou a um casal de camponeses que morava longe de Tebas para que o criasse. Édipo soube da profecia quando se tornou adulto. Saiu então da casa de seus pais para evitar a tragédia. Eis que, perambulando pelos caminhos da Grécia, encontrou-se com Laio e seu séquito, que, insolentemente, ordenou que saísse da estrada. Édipo reagiu e matou todos os integrantes do grupo, sem saber que entre eles estava seu verdadeiro pai. Continuou a viagem até chegar a Tebas, dominada por uma Esfinge. Ele decifrou o enigma da Esfinge, tornou-se rei de Tebas e casou-se com a rainha, Jocasta, a mãe que desconhecia.
                                                                        Disponível em: http://www.culturabrasil.org. Acesso em 28 ago. 2010 (adaptado).
No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do destino e do determinismo. Ambos são características do mito grego e abordam a relação entre liberdade humana e providência divina. A expressão filosófica que toma como pressuposta a tese do determinismo é:
A) "Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo." Jean Paul Sartre
B) "Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser." Santo Agostinho
C) "Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte." Arthur Schopenhauer
D) "Não me pergunte quem sou eu e não me diga para permanecer o mesmo." Michel Foucault
E) "O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua imagem e semelhança." Friedrich Nietzsche

2) Na antiga Grécia, o teatro tratou de questões como destino, castigo e justiça. Muitos gregos sabiam de cor inúmeros versos das peças dos seus grandes autores. Na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, Shakespeare produziu peças nas quais temas como o amor, o poder, o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes personagens falavam em verso e os demais em prosa. No Brasil colonial, os índios aprenderam com os jesuítas a representar peças de caráter religioso. Esses fatos são exemplos de que, em diferentes tempos e situações, o teatro é uma forma
A) de manipulação do povo pelo poder, que controla o teatro.
B) de diversão e de expressão dos valores e problemas da sociedade.
C) de entretenimento popular, que se esgota na sua função de distrair.
D) de manipulação do povo pelos intelectuais que compõem as peças.
E) de entretenimento, que foi superada e hoje é substituída pela televisão.

FILOSOFIA- ÉTICA

1) A ética exige um governo que amplie a igualdade entre os cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos indivíduos não se sentem "em casa", experimentam-se como estrangeiros em seu próprio lugar de nascimento.
SILVA, R. R. Ética, defesa nacional, cooperação dos povos. OLIVEIRA, E. R. (Org.) Segurança & Defesa Nacional: da competição à cooperação regional. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2007 (adaptado).
Os pressupostos éticos são essenciais para a estruturação política e integração de indivíduos em uma sociedade. De acordo com o texto, a ética corresponde a
A) valores e costumes partilhados pela maioria da sociedade
B) preceitos normativos impostos pela coação das leis jurídicas
C) normas determinadas pelo governo, diferentes das leis estrangeiras
D) transferência dos valores praticados em casa para a esfera social
E) proibição da interferência de estrangeiros em nossa pátria

2) A ética precisa ser compreendida como um empreendimento coletivo a ser constantemente retomado e rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social. A ética supõe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsável por todos e que crie condições para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética renovada, que se construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar também uma nova prática política.
                                                                                                      CORDI et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007 (adaptado).
O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade.Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como:
A) instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com valores coletivos.
B) mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso.
C) meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.
D) parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos.
E) aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação a outras sociedades.

3) Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva. Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si.
                                                                                                           SEVERINO, A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992 (adaptado).
O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade contemporânea, ressalta:
A) os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.
B) o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.
C) a sistematização de valores desassociados da cultura.
D) o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.
E) o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente

4) O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).
O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são
A) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
B) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
C) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
D) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
E) cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.